Motivo de preocupação

Começou a série B, o campeonato mais importante a se disputar no ano. O campeonato que garantirá o retorno do Palmeiras de um lugar que é seu de direito, pela história, pela tradição e pela camisa.

Só que estou preocupado com as primeiras impressões que tive no primeiro jogo. A vitória foi importante, afinal o Atlético é, potencialmente, um dos candidatos a subir, juntamente com o Figueirense, Avai, Sport e o próprio Palmeiras (pelo menos pela tradição). Porém, o que constatei é uma série de fatos que, se somados, podem colocar uma pulga atrás da orelha do torcedor.

Em primeiro lugar, a ação de marketing da diretoria. Acho super válida a ação agressiva de fortalecer o programa Avanti, até porque é uma forma rápida de captar recursos e reforçar os combalidos cofres alvi verdes. Porém, acho que não é hora de ser agressivo de um lado e abandonar a grande maioria da torcida do outro. O jogo em Itu era para ser com casa cheia, com a torcida fazendo festa e ajudando nosso limitado time a buscar a força sobre humana que conseguiu nos dois jogos da Libertadores que decidiu a vaga para as oitavas.

Era para ter chamado esse torcedor, o do interior, o que quase não vê seu time jogar ao vivo, fazer desse torcedor o décimo segundo jogador. Mas, ainda há tempo para se repensar essa atitude. Afinal, teremos mais três jogos no interior.

Em segundo lugar, não vi o time com o sangue nos olhos de partidas anteriores. Para se conquistar o torcedor jogando série B, é preciso muito mais do que técnica. É preciso demonstrar empenho, vontade de ganhar, mas, vontade mesmo, sangue nos olhos. Essa história que cada jogo da série B é uma decisão é a mais pura verdade. Devemos pressionar nossos adversários, mostrar a força da camisa alvi verde, mostrar quem manda e quem comanda as coisas dentro de campo.

Em terceiro lugar, sabemos que nosso time é limitadíssimo, requer uma série de peças de reposição, precisa de um meia de criação (por favor, nem toquem no nome do Valdívia, pois esse já optou por não jogar mais no Palmeiras) e de um centro avante de ofício (Kléber é um fiasco total). Talvez mais um atacante. Mas, mesmo com todas essas deficiências, não vejo o time com padrão tático definido. Sábado jogamos com três atacantes e cadê o meia? Tiago Real estava jogando quase que como segundo volante. Quando avançou um pouco mais, encostando nos homens de frente, saiu o gol. Fosse o time do Atlético um pouco melhor e teríamos tomado uma saraivada de contra ataques no primeiro tempo.

Mas do que isso, vejo um técnico meio amador, meio perdido, sem saber muito o que fazer... isso é perigoso, mesmo se tratando de um campeonato com times bem inferiores ao nosso.

E para finalizar, vejo o comportamento de muitos torcedores que querem ações efetivas de contratações bombásticas, ressaltadas num total desânimo diante da situação. Lembremos que a maioria dos times grandes que disputaram a série B montaram times apenas razoáveis, adequados às condições desse torneio. Qualquer jogador de mediano para bom vai preferir sempre jogar uma Série A. Não é para nos contentarmos com pouco, mas, pelo menos demonstrar nosso amor pelo Palmeiras apoiando o time incondicionalmente dentro de campo. Foi assim que esse desacreditado elenco conseguiu passar de fase na Libertadores, quando a grande maioria da imprensa apostava numa desclassificação precoce.

Somando as forças do apoio da torcida, das boas ações de marketing da diretoria trazendo o torcedor de volta aos estádios aliada a um efetivo esforço do plantel e do técnico para jogarem com raça e vontade, ninguém tira nossa vaga da série A ano que vem.

J.M.Neto escreveu:Começou a série B, o campeonato mais importante a se disputar no ano. O campeonato que garantirá o retorno do Palmeiras de um lugar que é seu de direito, pela história, pela tradição e pela camisa.

Só que estou preocupado com as primeiras impressões que tive no primeiro jogo. A vitória foi importante, afinal o Atlético é, potencialmente, um dos candidatos a subir, juntamente com o Figueirense, Avai, Sport e o próprio Palmeiras (pelo menos pela tradição). Porém, o que constatei é uma série de fatos que, se somados, podem colocar uma pulga atrás da orelha do torcedor.

Em primeiro lugar, a ação de marketing da diretoria. Acho super válida a ação agressiva de fortalecer o programa Avanti, até porque é uma forma rápida de captar recursos e reforçar os combalidos cofres alvi verdes. Porém, acho que não é hora de ser agressivo de um lado e abandonar a grande maioria da torcida do outro. O jogo em Itu era para ser com casa cheia, com a torcida fazendo festa e ajudando nosso limitado time a buscar a força sobre humana que conseguiu nos dois jogos da Libertadores que decidiu a vaga para as oitavas.

Era para ter chamado esse torcedor, o do interior, o que quase não vê seu time jogar ao vivo, fazer desse torcedor o décimo segundo jogador. Mas, ainda há tempo para se repensar essa atitude. Afinal, teremos mais três jogos no interior.

Em segundo lugar, não vi o time com o sangue nos olhos de partidas anteriores. Para se conquistar o torcedor jogando série B, é preciso muito mais do que técnica. É preciso demonstrar empenho, vontade de ganhar, mas, vontade mesmo, sangue nos olhos. Essa história que cada jogo da série B é uma decisão é a mais pura verdade. Devemos pressionar nossos adversários, mostrar a força da camisa alvi verde, mostrar quem manda e quem comanda as coisas dentro de campo.

Em terceiro lugar, sabemos que nosso time é limitadíssimo, requer uma série de peças de reposição, precisa de um meia de criação (por favor, nem toquem no nome do Valdívia, pois esse já optou por não jogar mais no Palmeiras) e de um centro avante de ofício (Kléber é um fiasco total). Talvez mais um atacante. Mas, mesmo com todas essas deficiências, não vejo o time com padrão tático definido. Sábado jogamos com três atacantes e cadê o meia? Tiago Real estava jogando quase que como segundo volante. Quando avançou um pouco mais, encostando nos homens de frente, saiu o gol. Fosse o time do Atlético um pouco melhor e teríamos tomado uma saraivada de contra ataques no primeiro tempo.

Mas do que isso, vejo um técnico meio amador, meio perdido, sem saber muito o que fazer... isso é perigoso, mesmo se tratando de um campeonato com times bem inferiores ao nosso.

E para finalizar, vejo o comportamento de muitos torcedores que querem ações efetivas de contratações bombásticas, ressaltadas num total desânimo diante da situação. Lembremos que a maioria dos times grandes que disputaram a série B montaram times apenas razoáveis, adequados às condições desse torneio. Qualquer jogador de mediano para bom vai preferir sempre jogar uma Série A. Não é para nos contentarmos com pouco, mas, pelo menos demonstrar nosso amor pelo Palmeiras apoiando o time incondicionalmente dentro de campo. Foi assim que esse desacreditado elenco conseguiu passar de fase na Libertadores, quando a grande maioria da imprensa apostava numa desclassificação precoce.

Somando as forças do apoio da torcida, das boas ações de marketing da diretoria trazendo o torcedor de volta aos estádios aliada a um efetivo esforço do plantel e do técnico para jogarem com raça e vontade, ninguém tira nossa vaga da série A ano que vem.

Grande amigo Neto, saudades da turma, destaco o negrito e lhe digo que a planificação vem sendo bem feita, há falhas e você as citou muito bem.

Mas, tão logo comecemos o segundo semestre e o time vai deslanchar, subir é obrigação e isso todos estão cientes, custo o que custar.

Vamos subir, abração Neto.