A Estrutura da Profissionalização

A Sociedade Esportiva Palmeiras vive uma fase de transição; do amadorismo danoso ao futebol profissional, de ponta a ponta. Neste atual momento, a torcida do Palmeiras sente muito pela forma que está sendo feita essa profissionalização. Atrasado, o time do Palestra Itália necessita fazer ações que “machucam” muito mais os torcedores do que as que foram feitas pelos seus rivais, anos atrás.

A profissionalização do principal rival, Gambá, ocorreu após a queda do time para a série B, desde então, uma união dentro do clube permitiu que, mesmo sem uma profissionalização total, o time se organizasse em pró dos seus objetivos. No caso dos bambis, o time foi o primeiro grande clube de São Paulo a iniciar o processo quando teve em Muricy Ramalho o seu comandante e levantou campeonatos brasileiros.

Porém, a profissionalização do time do Jardim Leonor foi até certo ponto, depois por problemas políticos internos travou a sua maximização e compromete o estado atual do clube. Já o Santos, com o seu atual presidente, iniciaram esse processo mantendo o jogador Neymar, buscando no marketing esportivo forças para reter o craque ao invés de “vendê-lo” ao futebol Europeu.

Não sabemos o que resultará do profissionalismo dos gambás e dos sardinhas, porém, eles foram até o mesmo ponto que os bambis: profissionalização externa, com a manutenção da política anterior. Isso poderá, no futuro, comprometer toda a estrutura que eles estão fundando neste momento, fato que ocorreu com os bambis.

No caso do Palmeiras, iniciamos a nossa busca por profissionalização em 2008, quando montamos um time forte, pensando e focando em resultados, mas com uma má gestão e sem profissionais, de fato, dentro do clube, perecemos. Em 2009, com Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, buscamos fazer o oposto do que foi feito em 2008, porém os resultados foram pífios. Novamente, por falta de profissionalismo interno. Não tivemos caixa para manter jogadores em 2008 e não tivemos caixa para contratá-los, em 2009. Não tivemos um bom relacionamento com as Federações que organizavam os campeonatos e nem um bom relacionamento com a mídia e jogadores. O fracasso, olhando deste prisma anos depois, era esperado.

Na gestão Tirone e Frizzo, não temos o que comentar. É consenso que saímos do caminho da profissionalização e tivemos amadores na administração da Sociedade Esportiva Palmeiras. Amadores em todos os sentidos, em todos os setores, como o Sr. Piraci na área jurídica do clube e com um péssimo financeiro que permitiu uma explosão de juros em curto prazo sendo que, no Brasil, custam mais caro do que os juros a longo prazo, isso prejudicou demais as poucas ações benéficas feitas pelas duas administrações anteriores.

Entram Paulo Nobre e seus aliados no poder do Palmeiras, com a missão de reestruturar o clube e profissionalizar, de fato, as estruturas que solidificam o Palestra. Nobre buscou profissionalizar todos os departamentos, avaliando a qualidade dos integrantes e o benefício que eles podem entregar ao Palmeiras, reforçando algumas áreas e repassando outras para profissionais gabaritados. Ele não assumiu tudo no peito.

Pro futebol, trouxe um gestor de alto nível, José Carlos Brunoro. Para o marketing, trouxe para fiscalizar e montar uma equipe Paulo Gregoraci, nome conhecido no cenário nacional. Além disso, fortaleceu a assessoria de imprensa contratando uma empresa especializada, apesar dos ataques pelo fato de um dos donos ser um gambá fanático, a PressFC está realizando um ótimo trabalho até o presente momento, uma pena a saída dos antigos três membros, não quero discutir isso, por que ultrapassada o que nós sabemos e temos acesso.

A estrutura interna da Sociedade Esportiva Palmeiras está tornando-se ainda mais profissional, está sendo qualificada e deverá dar frutos nos próximos meses, é difícil imaginar resultados em curto prazo quando o time foi administrado por mãos amadoras nos últimos trezes anos. O profissionalismo, para descontentamento de muitos, não ficou apenas nas palavras do novo presidente, está correndo dentro das veias do Palmeiras.

Organizando a estrutura interna do Palestra Itália, Paulo Nobre deverá focar suas forças e deixar nas mãos confiáveis de J. Brunoro o futebol, o que é mais importante para o torcedor do Verdão, para reorganizar o núcleo político do Palmeiras. A organização “Futebol” está, profissionalmente, completa, agora é o momento para trabalhar com a política interna do Alviverde e conseguir atualizar o estatuto do clube, fazer mudanças que possibilitem que o Palmeiras sempre caminhe em direção a títulos e conquistas.

Desta forma, a eleição do novo presidente do Conselho Deliberativo do Palmeiras Antônio Augusto Pompeu de Toledo, aliado de Paulo Nobre, deverá possibilitar, trabalhando de maneira correta e em pró do Palmeiras, as desejadas e propostas mudanças. Com isso, Nobre completou a primeira etapa de seu governo: profissionalizar o futebol. Agora vem a segunda parte: “profissionalizar” o Palmeiras. O processo mais difícil da história do clube.

Se aparecerão neste início de jornada resultados em relação ao futebol, nós ainda não sabemos. Mas, o caminho escolhido e proposto por Nobre está sendo feito, a carne está sendo cortada e o Palmeiras segue em frente, em busca de se tornar o Campeão do Século XXI, mesmo com a política do ódio mais forte e surgindo de pessoas que nós não esperávamos. Que vença o Palmeiras. Que vença Paulo Nobre. Afinal, não é ele quem comanda a Instituição hoje?

Vitor Gropelo.

Boa Skull.

Se aparecerão neste início de jornada resultados em relação ao futebol, nós ainda não sabemos. Mas, o caminho escolhido e proposto por Nobre está sendo feito, a carne está sendo cortada e o Palmeiras segue em frente, em busca de se tornar o Campeão do Século XXI, mesmo com a política do ódio mais forte e surgindo de pessoas que nós não esperávamos. Que vença o Palmeiras. Que vença Paulo Nobre

Com toda certeza.